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A falta de sincronização dos semáforos do Rio de Janeiro é irritante, desesperadora e contribui para a insegurança pública.

A falta de sincronização dos semáforos do Rio de Janeiro é irritante, desesperadora e contribui para a insegurança pública.

Em 10/09/2017, o jornal O Globo publicou uma reportagem de Rafael Galdo, intitulada “Sistema semafórico de 22 anos ainda é controlado manualmente no Rio”, na qual ressalta que os sinais deixam motoristas reféns no trânsito carioca.
 
Cabe lembrar que, no Rio de Janeiro, os semáforos são chamados de sinais e, em outras regiões, as pessoas os chamam de sinaleiras.
 
Na realidade do cotidiano do Rio de Janeiro, posso garantir que o problema da falta de sincronização dos semáforos, que causa aqueles desesperadores, irritantes e perigosos “anda e para”, ou “abre um sinal e fecha o seguinte”, é um gravíssimo caso de desperdício de tempo e uma ameaça à segurança física dos motoristas e pedestres.
 
Essa situação persiste no Rio de Janeiro, e certamente na maioria das grandes cidades brasileiras, e jamais chamou a atenção dos governantes, que pouco investiram em sistemas de controle inteligente de tráfego. Estamos falando de gestões públicas incompetentes, negligentes, desinteressadas e outras coisas mais, que não se preocupam efetivamente em resolver os problemas que afetam a saúde física e psicológica dos cidadãos.
 
Por que isso acontece? Por que os prefeitos não investem na modernização do sistema semafórico da cidade?
 
Segundo a referida reportagem, o modelo atual foi implantado há 22 anos e, até hoje, quase a totalidade dos mais de 2.300 conjuntos de semáforos da cidade funcionam com um padrão de duas décadas atrás, ou seja, com planos de tempo fixo, quando todos os dias, nos mesmos horários, operam os ciclos verde, amarelo e vermelho de maneira pré-programada. Dependendo da demanda, os intervalos podem ser alterados manualmente por técnicos da CET-Rio, que ficam no Centro de Operações da prefeitura. Segundo o engº Paulo Cezar Ribeiro, da Coppe/UFRJ, o processo ganharia eficiência se, como em outras cidades do mundo, os ajustes fossem dinâmicos e em tempo real, de acordo com o fluxo de veículos, calculados e postos em ação automaticamente, com programas de computador, câmeras e sensores espalhados pelos cruzamentos. Ainda que não fosse uma solução final, seria um alívio para os cariocas, que trafegam a uma velocidade média de 33,5 km/h. O ranking TomTom Traffic 2016 aponta que os cariocas vivem em uma das dez cidades mais congestionadas do planeta, com viagens 43 minutos mais demoradas, devido a engarrafamentos, ou seja, um tempo 47% maior do que se as vias estivessem livres.
 
Como sempre, tudo é uma questão de determinação política e competência gerencial, para não dizer obrigação da prefeitura. A semaforização inteligente, baseada nas capacidades das vias e nas demandas variáveis de veículos nos diversos períodos do dia seria uma grande contribuição para a melhoria dos congestionamentos na cidade, obviamente, conjuntamente a uma fiscalização permanente e eficaz da Guarda Municipal.
 
Para entender o problema, bastaria o prefeito percorrer de carro as ruas do Rio e perceber que a sincronização semafórica, de forma informatizada, inteligente e sem interesses políticos, renderia muitos frutos para a qualidade de vida dos cidadãos cariocas, com expressivos ganhos de tempo, diminuição do nível de stress e aumento da segurança. Ele poderia notar que a maioria das grandes avenidas da cidade apresenta semáforos sem sincronização e que os tempo de ciclo são excessivamente demorados, em muitos casos, e rápidos demais, em outros. Isso facilita a mendicância nos sinais e também as ações de bandidos.
 
Por que a prefeitura não resolve esse problema dos semáforos, cujos investimentos não são muito altos?
 
Outros problemas do trânsito carioca também poderiam ser resolvidos sem custos elevados, apenas com boa gestão dos recursos públicos da CET-Rio e Guarda Municipal. Por que a CET-Rio não é mais atuante no trânsito? Por que a Guarda Municipal não fiscaliza as principais vias da cidade, coibindo infrações dos mais diversos tipos, como avanços de sinais, estacionamentos em locais permitidos, cargas e descargas foras dos horários permitidos, invasões das ciclovias etc? Mãos à obra, prefeito! 

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