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A burocracia tributária continua prejudicando o empreendedorismo no Brasil

A burocracia tributária continua prejudicando o empreendedorismo no Brasil

Em 01/11/2017, o jornal O Globo publicou a matéria intitulada “Brasil cai em ranking de ambiente de negócios do Banco Mundial”, cujo conteúdo destaca que a burocracia tributária foi o principal motivo da pífia 125ª colocação, numa lista de 190 países, em pesquisa do Banco Mundial.

Apesar dos recentes progressos para melhorar a vida dos empreendedores, como, por exemplo, a diminuição do tempo para a abertura de empresas e melhoria da realização de comércio exterior, a matéria mostra que o empreendedor brasileiro perde 1.958 horas por ano com o pagamento de tributos e taxas, situação que deixa o país em piores condições que seus concorrentes por investimento, no mundo. Somente nesse quesito, o Brasil encontra-se em 184º lugar, entre os 190 países do ranking do Banco Mundial.

Além dessa exorbitante perda de horas, os tributos equivalem, em média, a 68,4% do lucro das empresas. Segundo o Banco Mundial, existe no Brasil a cultura da criação de dificuldades para a venda de facilidades, que pode ser classificada como um tipo genérico de corrupção.

A pesquisa apenas revela a situação que todo empreendedor brasileiro conhece e vivencia há décadas e precisa prever em seus planos de negócios para o desenvolvimento de novos negócios e computar nos orçamentos empresariais de negócios em curso. Como toda essa complexidade é muito difícil de ser quantificada monetariamente, os empreendedores e empresários brasileiros são obrigados a formar os preços de seus produtos e serviços com adicionais de risco, de burocracia e de dificuldades extras. Lamentavelmente, esses adicionais elevam sobremaneira os investimentos e os custos e despesas operacionais, financeiros e administrativos dos novos negócios e das empresas, de um modo geral. Como se diz no mercado, fica difícil fechar a conta.

Cada vez que um empreendedor tiver dificuldades para abrir uma empresa, não obtiver licenças de construção e operação, entre outras licenças, ser obrigado a procedimentos burocráticos absurdos nos órgãos públicos, levar muito tempo para conseguir ligações de eletricidade, gás, água e esgoto, e não tiver acesso facilitado a crédito, menos novos negócios serão abertos no país e, consequentemente, menos empregos serão gerados, menos tributos serão pagos e menos crescimento econômico acontecerá

Essa situação já está refletida na queda da taxa de empreendedorismo do brasileiro, de 40%, em 2015, para 36%, em 2016, segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), maior estudo unificado da atividade empreendedora no mundo.

Uma taxa de empreendedorismo de 36% significa dizer que existem cerca de 36 empreendedores, iniciais e estabelecidos, em cada grupo de 100 brasileiros pertencentes à população economicamente ativa do país.

Logicamente, existem muitos outros graves problemas que dificultam a atividade empreendedora no país, mas se houver pressão da sociedade sobre os governantes e legisladores para a melhoria dos problemas citados acima, bem como de tantos outros que atrapalham o desenvolvimento de novos negócios e a sobrevivência das empresas estabelecidas, o Brasil poderá reagir em médio prazo, pois temos um povo lutador, resiliente, persistente, otimista e, acima de tudo, empreendedor.

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